domingo, 9 de agosto de 2009

09 de agôsto dias do pais

Foi se o tempo em que apenas as mulheres eram as ‘donas’ da cozinha. Uma nova ‘tribo’ está tomando forma e conquistando cada vez mais este espaço. Para lembrar o Dia dos Pais, comemorado hoje, a Tribuna achou nada mais que justo mostrar o eles são capazes de fazer quando assumem uma cozinha.

O ex-eletrecista, Sérgio Kazuo Kawakami, não imaginava que do costumeiro churrasquinho com os amigos nos fins de expediente nasceria a paixão pela culinária. Hoje, aos 47, lembra que a primeira vez em que colocou a ‘mão na massa’ tinha apenas 11 anos, o prato preparado foi farofa com ovo. Para Kawakami, cozinhar é mais que simplesmente preparar alimentos é uma química que envolve amor e carinho.
“Sempre digo que o cozinheiro é também um artista ele tem de ser criativo e paciente. Eu descobri que era um artista quando ainda tinha minha autoelétrica em Boa Esperança. Naquele tempo fazia churrasco e convidava os amigos, lembro que sempre estava inventando alguma receita nova e os meus amigos, na maioria das vezes eram os ‘cobaias’”, recorda aos risos. Kawakami é quem assume o fogão nos finais de semana, mas neste Dia dos Pais garante que vai descançar e o almoço será fora com a família.
O que chama a atenção, é que Kawakami começou a se dedicar à cozinha depois dos 40 anos. A idéia deu tão certo que hoje é professor de culinária e os pratos variam do simples arroz com bife a sofisticada cozinha oriental. “A minha maior satisfação de cozinhar é perceber que as pessoas estão realmente gostando do que estão comendo, isso de certa forma me faz sentir um herói.”
O advogado Evandro Vicente de Souza é outro que quebra o mito de que só as mulheres é que entendem de cozinha. Ele revela que o segredo para uma boa receita é, acima de tudo, cozinhar com carinho. Inspirado pela mãe, Souza encontrou na arte de cozinhar uma maneira de estreitar os laços entre a família.
“Cozinho por puro prazer me alegra muito quando chega os finais de semana e venho para o fogão é uma maneira que encontro de relaxar e de sair da correria do dia a dia, na cozinha eu me sinto ainda mais feliz.”
Ele observa que o gosto em cozinhar começou desde garoto nos poucos momentos em que observava a mãe no fogão. “Acho que se não fosse advogado eu seria um chefe de cozinha.” Souza recorda que uma macarronada foi o prato escolhido para preparar.
Para este Dia dos Pais, ele diz que será feita uma ‘reunião’ familiar e que provavelmente será um dos cozinheiros, detalhe... irá cozinhar para seu próprio pai. “No Dia dos Pais sempre nos reunimos e eu sempre faço parte da comitiva de cozinha”, diz rindo.
O aposentado João Maria de Almeida, é outro que conquistou de vez a cozinha de casa. Sua especialidade, ele que o diga. “O cardápio é variado, faço quirerinha, caldo de peixe, sarapatel, pirão de frango, dobradinha, enfim o cardápio é bem variado”, explica.
Almeida cozinha para a família há 40 anos. Tudo começou por questão de necessidade. “Quando era menino meus pais iam para o trabalho e eu ficava em casa foi aí que comecei a me virar, fui aprendendo aos poucos”, comenta.
Para ele, toda comida tem que ter uma pitada especial de carinho. “Não adianta cozinhar por cozinhar, tem que gostar e ter paixão pelo que faz só assim é que vai sair uma coisa boa, eu sou um apaixonado pela cozinha é algo que vem de geração meus pais eram bons cozinheiros minha avó também e essa arte chegou até mim.”

Estudo dá ‘apelido’ a homens que cozinham

Gastrossexual. Este foi o ‘apelido’ dado aos homens que cozinham, pela Future Foundation, instituição inglesa que faz estudos de mercado. De acordo com uma pesquisa feita na Inglaterra pela instituição, 48% dos entrevistados dizem que saber cozinhar faz com que a pessoa se torne mais atraente. E não são poucos os que vão para a cozinha com segundas intenções: 23% dos homens entre 18 e 34 anos admitem que cozinham para tentar seduzir uma parceira.
De acordo com a pesquisa, a intimidade do gastrossexual na cozinha é conseqüência, em parte, do aumento do número de homens morando sozinhos – e tendo de se virar para comer – e de mulheres trabalhando fora. Segundo o estudo, os homens passaram a gastar cinco vezes mais tempo entre as panelas do que eles faziam em 1961, de minguados cinco minutos esse tempo pulou para 27 minutos diários.
Mas antes de se animar, as mulheres precisam saber que a mudança no hábito masculino para na porta da cozinha. O estudo feito pelo instituto mostra que os homens não têm o mesmo entusiasmo para tarefas domésticas como lavar roupa ou varrer a casa.

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